quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Depoimentos.
João Morais,(nome fictício), participava de um encontro
numa pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul.
Durante esse encontro, várias pessoas se manifestavam
em relação a duendes, druidas, gnomos e outras criaturas
mágicas. Cada participante relatava alguma experiência
vivida relacionada com estes seres. Quando chegou a vez
de João dar o seu relato ficou parado com os olhos fixos
numa determinada parte do bosque que circundava o local.
Seus olhos arregalados não desviavam de uma árvore em
especial. Tratava-se de um enorme carvalho muito antigo
provavelmente milenar. A incidência deste tipo de árvore
no Brasil não é muito comum, por este motivo, as pessoas
imaginavam que João estivesse simplesmente admirando a
imensa árvore. No entanto, ele começou a narrar aquilo
que estava vendo. Disse ele numa voz esganiçada:
-Há uma colônia de duendes morando dentro dessa árvore!
agora neste momento, um velho com roupas azuis e amarelas
está mandando outros entrarem no tronco..Tem uma porta
arredondada bem ali! Disse João apontando desesperado
para o local.-Mas será que ninguém de vocês está vendo?
Olhem, olhem! Gritava o rapaz.
-Agora estão saindo! são muitos, uns doze talvez quinze
pequenos duendes! Insistia ele.
Os colegas dele entreolhavam-se incrédulos. Até aquele
momento nada disso havia acontecido ainda. Todos falavam
de encontros ocorridos anteriormente, mas nunca tinham
visto alguém narrar ao vivo qualquer um deles.
João continuou apontando e mostrando o que acontecia e
em alguns momentos chegava próximo da árvore mas em
seguida recuava como se estivesse sendo expulso.
O "teatro" do jovem continuou por mais uns dez minutos.
Uns dois ou três congressistas, já haviam sumido do
local, mas a maioria permanecia atenta e sem ver coisa
nenhuma. Porém uma jovem aparentando uns 25 anos
apontou para a árvore dizendo:
- Olha só, eu estou vendo ali ó! Um homem também gritou
com as duas mãos na cabeça:
- É verdade gente! eles estão ali mesmo!!
Depois mais uma mulher, mais outra moça um outro homem
maduro e de repente todos estavam vendo as tais figuras.
Bem, todos não, o João não tinha visto nada antes e nem
via naquele instante. Ele simplesmente tinha inventado
aquela estória toda e estava se divertindo às custas dos
colegas, mas agora a coisa tinha ficado séria pois todos
estavam vendo os duendes, menos ele.
As pessoas se abraçavam, pulavam e comemoravam aquela
visão. Esse fato fechava com chave de ouro o encontro dos
esotéricos. João estava boquiaberto. Olhava para a
suposta porta na árvore e não conseguia ver coisa alguma.
Com muita festa e algazarra, os esotéricos foram saindo
inclusive o próprio João Morais saiu meio carregado pelos
outros.
Somente aquela moça que falou primeiro ficou no local.
Ela estava sorrindo e balançava a cabeça como se não
acreditasse naquilo tudo.
- Como tem gente louca neste mundo! Nossa!! Falou para
si mesma. Naquele exato momento um ruido vindo de uns
arbustos ao lado da tal árvore chamou a sua atenção.
A jovem se aproximou devagarinho e de repente ouviu
claramente uma voz metálica com um sotaque carregado
dizendo:
- Você ouviu Linus? Que barulheira!!
- Pssssiu!! Não fale agora, pois acho que ainda tem
alguém aqui!!
A moça não esperou para ouvir mais nada girou rápida
e saiu em disparada como se estivesse sendo seguida
por uma dúzia de duendes..
João nunca mais voltou à tal cidade, aliás o encontro
não aconteceu mais. O jovem não contou a tal estória
para ninguém mais e até hoje ninguém sabe o que
realmente aconteceu naquele bosque..
domingo, 17 de janeiro de 2010
Você gostaria de ver um "gnomo" ?
Quem não gostaria de ver uma entidade mágica dessas bem
pertinho hein?
Mas é possível?
Há maneiras de saber!! Entretanto, em primeiro lugar temos
que nos certificar de algumas coisas.
1- Essas criaturas existem mesmo?
2- Elas estão espalhadas no mundo inteiro?
3- Há como ter acesso à essas criaturas mágicas
4- Não há perigos?
5- Os gnomos são fiéis?
Respostas:
1- Sim
2- Nos países com grande concentração de florestas.
3- Sim para poucas pessoas.
4- Não.
5- Sim, mas não dão uma segunda chance se forem enganados.
Então!!! você gostaria ou não?
Bucéfalo. Mito ou realidade?
Bucéfalo acompanhou Alexandre até sua penúltima batalha, pois
na última, o magnífico cavalo já estava morto. No entanto nessa
batalha o animal não poderia ajudar, era contra a febre. A única
luta que Alexandre não venceu.
"Um cavalo negro sem nenhuma mancha ou traços de qualquer outra
cor. Uma musculatura impressionante, mais parecendo uma máquina
do que um animal. Ninguém conseguira domá-lo. Nem mesmo os
famosos ginetes de Felipe. Cavaleiros experimentados vindos de
diversos pontos do planeta, caíam na primeira e única tentativa
de montá-lo. Alguns ficavam aleijados, outros com tanto medo
que não tentavam outra vez.. Numa certa manhã, um jovem com 16
para 17 anos ainda imberbe pulou o cercado. Ao perceberem
os arqueiros macedônios prepararam-se para abater o enorme animal
antes que ele esmagasse a cabeça do menino. Entretanto, o garoto
conseguiu se aproximar e num giro rápido evitou que o cavalo ficasse
com o sol em suas costas..Com a luz do sol batendo diretamente
em seus olhos, não havia como o cavalo perceber a própria sombra e
era exatamente esse o grande mistério que impedia a qualquer pessoa
se apromimar dele..Alexandre percebeu que o animal estava sempre
assustado e isso era notório na maneira dele agir e principalmente
em seus olhos. Mas montá-lo, não seria tão fácil. Porém Alexandre
dispensou a manta pesada de couro que machucava o lombo do cavalo e
também o freio metálico usando apenas uma tira de seda que havia
colocado suavemente na boca de Bucéfalo. Alexandre subiu no dorso
do enorme cavalo. A reação das pessoas foi de total espanto, pois
Bucéfalo aceitou com calma o seu cavaleiro. O jovem acariciava o
pescoço do animal e murmurava em seus ouvidos. De repente o
indomável equino principiou um trote garboso para depois lançar-se
num galope desenfreado.
A partir daquele instante, Alexandre e Bucéfalo jamais se separaram
e os dois transformaram aquela união como se fosse um só.
Aquele conjunto constituia uma arma de guerra formidável, ninguém
conseguia detê-los. Atravessavam as linhas inimigas como se essas
fossem feitas de papel.
Durante toda a sua vida, Bucéfalo não teve outro cavaleiro senão
o próprio Alexandre. Nenhum outro podia montá-lo. Até os cavalariços
tinham dificuldade para tratá-lo, enquanto Alexandre não ordenava,
ele não atendia ninguém.
Inúmeras vezes, Bucéfalo salvou a vida de seu dono. A recíproca
também havia, pois Alexandre tinha muito cuidado para não perdê-lo.
Não foram poucos os golpes de lança desviados por sua espada, golpes
que tinham como endereço o peito do animal.
Muitas passagens que viraram lendas, foram contadas sobre esse
cavalo fantástico.. Tantas lendas que hoje muitas delas se confundem
com os mitos, tão profundamente tanto quanto merecem.
Um animal desses, mito ou realidade"?
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Vidas passadas.
Até hoje, pessoalmente não tive o prazer de sentir
a centelha de alguma vida anterior. Seja numa emoção,
numa lembrança, ou até em algum lugar onde nunca estive.
Infelizmente não posso testemunhar favoravelmente
nesse particular. Não quero refutar ou duvidar de
experiências alheias, muito menos da possibilidade
de que isso realmente seja possível. Podem me chamar
de São Tomé se assim quiserem, mas de verdade!! nunca
percebi, nas várias décadas de minha modesta vida,
qualquer indício de uma ou de várias chamadas
"vidas passadas".
Ouvia, principalmente nas madrugadas depois de
muitas cervejas e outras bebidas, amigos confidenciando
que após sessões de retrospecção, haverem encontrado suas
identidades em vidas anteriores..
Muitos foram cavaleiros templários, guerrilheiros,
cortesãos, reis e até santos...
O que eu mais achava legal é que todos teriam sido
somente pessoas interessantes e heróicas..Ninguém
foi mendigo, bandido, contraventor, ou alguém
identificado com os algozes históricos..
Mas esse detalhe não destrói a argumentação de
ninguém. Tavez seja um mecanismo de defesa da
nossa memória, apenas lembrar coisas boas que
aconteceram nessas vidas.
Dizem que os sonhos são os agentes mais comuns
para nos conectar nessas frequências cognitivas.
Se isso é verdade, teríamos que selecionar os melhores,
pois assim como qualquer pessoa, sonho bastante, mas também
tenho pesadelos.
Repito, não duvido de ninguém, mas sinceramente
estou esperando com certa ansiedade até que me
aconteça alguma visão ou até um sonho mesmo que me prove
a veracidade dessa corrente..
Até o presente momento nunca vi nada que me
indicasse essa direção.
Enquanto isso, vou continuar...sonhando.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
O que podemos fazer em dois anos e alguns meses?
As previsões apocalípticas apontam para dezembro de 2012 o
famigerado "fim dos tempos". Se essa data tem alguma coisa
de verdadeira, temos pouco mais de dois anos para nos
preparar psicologicamente.. Na prática não nos resta muito
para fazer...além de rezar. Conheço algumas pessoas que
resolveram "comprar" terras em altiplanos, pois acreditam
que nas áreas baixas não haverá como sobreviverem. Alguns
já estão se mudando. Pessoalmente acho uma temeridade gastar
com uma compra dessas. Na minha modesta opinião, se algo dessa
magnitude realmente acontecer de nada adiantará
apresentarem escrituras das terras, pois a invasão dos "fugitivos"
das planícies inundadas será inevitável.
Eu não estou convencido da veracidade dessas previsões. Não creio
sinceramente que devamos associar os últimos acontecimentos
climáticos com o "fim do mundo". Haverá uma mudança? Claro!!
já está havendo e não é de hoje. Na verdade posso prever
que teremos sérias dificuldades, para isso não preciso ser
nenhum Nostradamus. Entretanto creio que devemos isso mais às
nossas próprias interferências desastradas, do que quaisquer
ações divinas.
Não há dúvida que perdemos o controle sobre o avanço da poluição,
isso só para citar um pequeno exemplo. E a explosão demográfica?
A monocultura, queimadas, desperdícios, etc..tudo isso somado aos
efeitos climáticos subsequentes, já são suficientes para determinar
uma mudança expressiva. Terremotos, sempre houve e continuará havendo.
Tsunamis, enchentes e avalanches também. As consequências serão cada
vez mais catastróficas, sem dúvida e por que? A concentração
populacional, acúmulo de lixo e o efeito estufa determinam esses
resultados alarmantes..
As previsões acabam se cumprindo, pelo menos estamos fazendo de tudo
para que isso aconteça mesmo.. E o que podemos fazer para que nada
disso se realize? Em dois anos e dez meses? Nada!!! a nossa sorte é
que as probabilidades da Terra ser destruida são mínimas, quase zero
eu diria. Agora, quanto a humanidade, nisso as previsões são funérias,
e as chances de acerto...muito grandes.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Minotauro, a injustiça mitológica.
"Nessa representação do herói Teseu trucidando o gigante "taurino", vemos um exemplo clássico de uma das maiores qualidades da arte grega.. A moderação sobre a emoção.. Teseu está desferindo um golpe de 300 quilos no monstro, mas no seu rosto vemos a expressão de um turista passeando entre as ruinas da Acrópole"..
Mas o que nos interessa é exatamente o próprio Minotauro.. Para começar o nosso monstro não teve sequer escolha. Pelo simples fato de ser irmão de Hércules e só para não atrapalhar a carreira do maninho, foi transformado nessa figura e aprisionado no labirinto de Creta.. Tenho sérias dúvidas quanto à localização desse "covil".
Condenação sumária sem direito à defesa, começamos mal hein? Um baita erro jurídico, ou causídico, sei lá!!! ninguém pode ser tratado dessa forma, nem na Grécia. Mas isso se aconteceu foi há milhares de anos....não interessa!!!
A verdade é que além do Minotauro ser condenado sem julgamento, foi setenciado à morte duas vezes..Num primeiro momento foi executado pelo próprio irmão, numa luta desigual já que o herói Hércules estava acompanhado de Pégasus, o cavalo alado.
Logo em seguida foi a vez do Teseu se servir da carcaça moribunda do pobre Minotauro.
Como podemos perceber na mitologia a lógica não funciona muito bem.. Minotauro era bem mais forte que Hércules, Teseu e Pégasus juntos.. mesmo assim fizeram picadinho dele...e duas vezes.
Mas pelos menos há notícias que o "taurino" viveu intensamente.. Amou e foi amado por centenas de ninfas jogadas a ele pelos seus admiradores.. Pablo Picasso resgatou esses encontros amorosos e os eternizou numa série maravilhosa de desenhos sobre o tema. Eu dessa vez fico com essa escultura que para mim é no mínimo elegante..
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