sábado, 28 de fevereiro de 2009

Uma finalidade para Stonehenge.





Antes de falar em finalidades, vamos nos debruçar sobre a discussão em torno da idade deste monumento.

Alguns citam 3.500 a.C. como a "suposta" data de construção! Outros já falam em 10.000 a.C.
Bem aí já estaríamos tangenciando a fabulosa Atlântida, portanto vamos nos deter em 3.500 a.C.
A alotropia do C14 não entrou nessa conversa, pois de nada adiantaria determinar a idade dos monólitos! Conclusão: Não sabemos a idade de Stonehenge.
Mas sabemos que o tipo humano habitante da planície de Salisbury nesse período não passava da barbárie. E esse estado não se modificou muito até as invasões romanas em 50 a.C.


Finalidades.


A primeira função que se imagina para uma construção dessas, é a de um templo! Certamente o povo da região se reunia neste prédio para homenagear os seus deuses e aproveitavam para decidirem suas questões sociais e comerciais em assembléias presididas por algum tipo de chefe, ou druida.

A segunda, seria a de um "Soláris"! O sol no solstício de verão nasce entre Heel Stone e outra pedra que já não se encontra no local, para incidir seus raios nos corpos de célebres chefes sepultados nos 56 Aubrey Holes. Essas covas simbolizavam a entrada do submundo. A função dos raios de sol seria iluminar os corpos e inspirar a vida! Talvez uma nova vida!

A terceira finalidade, foi proposta pelo astrônomo americano Gerald Hawkins que uitilizando um computador, decodificou o alinhamento das pedras e concluiu que Stonehenge constituía um sofisticado observatório astronômico.

Perguntas.

Como um povo ainda na idade da pedra iria construir algo muito além de sua capacidade, para servir de templo ou um local de reuniões das tribos? Sabemos sem dúvidas, que para construir esse templo, seriam necessárias horas infindáveis de trabalho e uma tecnologia no mínimo razoável! Coisa que o povo da época não possuia.

Para que um povo usasse um prédio dessas proporções somente para iluminar corpos cremados, teria que estar num estado bem mais avançado. De que serviria essa cerimônia para um povo tão atrasado? Há quem diga que o templo é nada mais nada menos que um calendário para ser consultado por agricultores! Penso que isso estaria mais distante ainda, pois os habitantes da região na época, não tinham atingido esse estágio.
Quanto a teoria de Gerald Hawkins, só podemos perguntar uma coisa: Para quê um observatório astronômico num lugar inapropriado e construído por um povo primitivo?

Algumas crenças populares atribuem ao mago e druida Merlin, a construção do templo. Isso realmente é impossível, pois sabemos que se existiu esse druida, foi em 500 d.C. Não poderia ter participado dessa obra.
Na verdade não sabemos quem construiu Stonehenge, só sabemos que não seria por um povo primitivo e sem qualquer tipo de tecnologia, para movimentar e suspender massas tão grandes.

As finalidades de Stonehenge são tão enigmáticas quanto a sua origem. Somente um povo adiantado e com conhecimento no mínimo razoável teria interesse, numa construção desta magnitude. O monumento não é tão somente o círculo de trilitos que hoje conhecemos! Stonehenge faz parte de um imenso complexo "religioso" que reúne além dele, o Henge de Avebury, cujas origem e finalidades, também se perdem nas brumas dentre os rios Avon e Kennet.

O que talvez realmente importe, é que o fascício e o poder de Stonehenge dura até os nossos
dias. Não sabemos se foi construído por seres superiores a nós mesmos, ou por uma civilização há muito desaparecida, contudo, sabemos que trata-se de uma peça importantíssima no quebra-cabeças da trajetória humana! O complexo de Wiltshire está num centro de convergência
magnética, portanto sua concepção não é casual. Stonehenge é sem dúvidas o ponto catalizador de toda essa energia, portanto um poderoso magneto. Seus poderes são resgatados ainda hoje pelos druidas modernos! Estes se reúnem anualmente, atraindo místicos do mundo inteiro. Os benefícios dessa imensa energia são desconhecidos pelos leigos, mesmo entre os iniciados, poucos são os que conseguem discernir as ondas energéticas provindas de suas pedras colossais.

A relação entre os antigos druidas com o monumento não é comprovada! Mas sabemos que alguma energia originária do local podia ser captada, até em florestas distantes pelos magos antigos. Falaremos um pouco sobre tal força e como os druidas conseguiam captá-la.

Em outro dia..



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Stonehenge O Templo do Misticismo



O mais impressionante monumento megalítico do mundo, tem sua origem obscura! Inclusive o tipo humano que ergueu esse templo, não é conhecido com certeza.




A finalidade deste edifício imenso, também não está clara! Há uma série de especulações que variam desde sua função como templo, como portal, como magneto para comunicações e mais algumas funções que não podem ser comprovadas!

Os antigos Saxões chamavam de Hanging Stones, (pedras suspensas). Na idade média, os intelectuais da época costumavam chamar de Dança dos Gigantes. Os dois nomes são tão impressionantes quanto o próprio templo.

Inigo Jones arquiteto do século XVII, foi um dos primeiros a estudar Stonehenge. Naquele tempo ele considerou o monumento como um templo romano. Porém Willian Stukeley, um estudioso desse tipo de construção, conseguiu implantar a idéia que o templo fora construído pelos druidas britânicos.

Somente no século passado, os arqueólogos chegaram a uma conclusão quanto a idade e finalidade de Stonehenge. Entretanto essas idéias sempre encontram opositores, e com certa frequência instauram uma grande polêmica.
Os arqueólogos ingleses chegaram ao consenso no tocante à idade de Stonehenge. A construção do monumento teria se iniciado cerca de 3.500 a.C. Richard Atkinson declara em 1950 que o templo era constituído por uma formação circular e em torno dela, 56 fossas que são hoje conhecidas por Aubrey Holes. A primeira pedra ereta, Heel Stone, foi colocada no lado de fora em frente da única entrada da construção. Novos construtores 200 anos depois, edificaram uma avenida de monólitos até o rio Avalon. Para fazer essa avenida de 3,5 km, os construtores usaram 80 blocos de pedra das montanhas de Prescelly, distantes 320 km já no sul do País de Gales. Como eles fizeram isso? É outro mistério que ronda Stone Henge. Segundo as teorias mais aceitas, eles teriam arrastado as pedras até o próprio rio Avon e deslizado nas águas tranquilas até onde as pedras foram novamente arrastadas e colocadas cada uma em seu lugar. Essas pedras de 4,5 toneladas estavam resolvidas. E as pedras de StoneHenge?
Dá para imaginar monólitos de 26 toneladas sendo arrastados. E para construir os "trilitos"? Que são aquelas ferraduras invertidas, duas pedras justapostas de 20 toneladas cada, encimadas por outra com mais ou menos a mesma massa. Para quem já movimentou massas monolíticas semelhantes a essas, sabe muito bem do que estou falando.
Daqui alguns dias, vamos escrever sobre a finalidade de Stonehenge, sobre a qual já se disse uma centena de coisas.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Vida. Como será após ela sair?


A questão da vida após a morte é um tema palpitante e constante no imenso arquivo humano de aflições.

Os antigos egípcios já tratavam a vida após morte como algo realmente plausível. Nenhum egípcio fosse rico ou pobre, duvidava que iria viver após a sua vida terrestre "sair".

A mumificação não é ponto determinante para nos dar certeza que a civilização egípcia acreditava mesmo nisso, pois nem todos eram mumificados! As múmias não existiam só para isso, tanto que eles mumificavam os variados seres e nem todos, eles acreditavam que iriam acordar na eternidade. O touro Ápis por exemplo, esse recebia um tratamento nada honroso em se tratando de múmias! O touro era simplesmente esmagado até triturar os ossos reduzindo-os ao tamanho de um osso de passarinho! Depois era misturado à uma massa de betume, extremamente mal cheirosa e aí sim montado como um touro mumificado! Mas para quê? Certamente não era para na eternidade o touro sair andando triturado dentro de uma embalagem de betume.


Dos antigos até nós, muitos milhões de pessoas morreram, ou suas vidas saíram! E...Onde estarão agora??? O que estariam fazendo? Seriam ainda as vidas dos que morreram? Como se poderia identificá-las? Será que voltaram para a Terra? E quem estaria coordenando esse movimento constante de vidas que saem e vidas que entram? As vidas que saem carregam consigo alguma coisa? Mas como? Alguém já viu alguma vida que saiu? Era igual ao morto?


Nós poderiamos ficar perguntando durante uma "vida" inteira e não esgotariamos as questões.

E o pior é que ninguém responderia algo que pudessemos acreditar seguramente.

As religiões explicam tudo, mas não comprovam nada! A ciência, mesmo a quântica, tenta comprovar para depois explicar e não faz uma coisa nem outra.


A reencarnação é algo difícil de entender! Diriam os estudiosos do assunto; " claro isso não é para qualquer um ". Também acho! Mas só uma perguntinha, se nascem e morrem pessoas, vidas entram vidas saem, a reencarnação faz hora extra, como é que a população mundial só faz aumentar???


Bom a reencarnação certamente não vai responder coisa alguma! Nosso tema é o que acontece com as nossas vidas? Como será a vida lá.. Em qualquer lugar?


Nós temos que ser um pouco céticos, pois se não, estaremos fazendo o papel de tolos e os sabichões empurrando qualquer coisa nossa goela abaixo. E neste ceticismo vamos indagando, mas se alguém responder não vamos acreditar! Sabem por que? Porque ninguém sabe a resposta.

O que podemos fazer então? Imaginar as coisas! Cada um cria o seu lugarzinho para morar, o seu não, o da vida depois que ela sair. Meu pai já achou esse lugar, até tem nome e localização cardeal, o lugar dele é no leste! Só não me diz e para ninguém o nome do planeta.

Temos que pensar nisso! E seriamente! Até agora não fiz isso e essa busca deve começar logo, ainda mais que as coisas podem explodir nos próximos dois anos. Portanto temos pouco tempo e o assunto realmente é sério.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Uma certa manhã do ano 49 AC


Acordei cedo! A minha garganta estava seca

como as estradas de Híspalis.

Jurei por Juno nunca mais beber o vinho gaulês.

Como sempre não cumpri o juramento, agora estava me sentindo

o último dos homens.

Desci para o átrio, não quis comer nada e continuei descendo

até chegar ao meu jardim favorito.

Meu servo hebreu recebeu-me com uma longa reverência, como se fosse

a primeira! Ou a última.

Ao erguer-se eu notei que havia chorado! Intrigado perguntei:

_ O que aconteceu Jessé?

O homenzinho nada respondeu, limitou-se em baixar a cabeça! Repeti a pergunta,

a resposta veio em forma de um pedido:

_Senhor, não vá ao senado hoje!

Olhei espantado e sorri! Mas resolvi deixar aquela conversa de servos para outro dia.

Comecei o meu caminho pela alameda sentindo o frescor primaveril que emanava das

árvores frondosas. Ia caminhando e lembrando que Jessé era um servo dado ao ocultismo, coisas

meio obscuras que ele trouxe da Palestina. De vez em quando vinha com

essas estórias de visões e pressentimentos! Não consegui evitar uma gargalhada, realmente

eu nunca acreditei nessas superstições bárbaras.

Ao chegar no portão principal encontrei Marco Antônio. O rosto sereno do meu velho amigo me fez esquecer por completo a conversa do servo hebreu. Uma liteira nos esperava, enquanto os quatro núbios corriam pelas ruas eu pensava no meu discurso daquele dia importante.

Não gostava de fazer planos nem anotações, mas confesso que sentia falta de uma pequena orientação prévia! Sorri em pensamento, pois isso nunca havia me passado pela cabeça.


Ao chegarmos nas imediações do senado, notei que duas figuras conhecidas esperavam

não sei por quem! Parados no último degrau da grande escadaria Crassus e Públio sorriam

de modo estranho! Assim que Marco Antônio desceu da liteira, os dois se aproximaram e fizeram-no parar, estranhei mais ainda quando eles levaram Antônio para fora do recinto do senado! Mas não dei muita importância e fui subindo as escadas! Foi a subida mais longa da minha carreira, pois em cada dois ou três degraus era obrigado a parar para atender senadores que me beijavam as mãos e pediam perdão. Quando conseguia me livrar de um grupo logo em seguida outros me abordavam! Aquilo se seguiu até eu gritar uma ordem para que me deixassem

seguir. Não pude conter a minha cólera, isso fez com que aqueles que ainda não tinham chegado a mim desistissem completamente.


Consegui finalmente entrar no grande saguão! Assim que coloquei a minha toga de senador comecei a receber punhaladas de todos os lados. Mas eu não sentia dor! Meus olhos estavam de forma tal fixos no corredor que terminava na parede donde o busto de Pompeu me observava.

Mas eu não olhava para Pompeu, meus olhos estavam voltados para uma outra pessoa, um rosto de um amigo, um filho que eu amava. As punhaladas continuaram, mesmo assim consegui me livrar dos agressores e corri até essa pessoa! Parei diante dele, com as duas mãos sobre seus ombros perguntei: " Tu quoque, Brute filli mei"? A resposta não demorou! Uma pulhalada certeira vinda de quem eu jamais desconfiara, penetrou fundo em meu peito.


Foi o único golpe traiçoeiro que eu realmente senti! De todos os golpes que recebi, foi só este que doeu! A dor de toda uma vida estava concentrada naquela lâmina. Caí de joelhos em frente ao busto de meu inimigo, com as últimas forças olhei para a escultura, Pompeu sorria! Fechei meus olhos no centro de uma poça de sangue, para abri-los aqui, donde pretendo observar os destinos de minha cidade! Destinos esses que ficaram nas mãos do meu sobrinho, aquele que fez com que o meu fiel amigo Antônio traísse a minha memória e não conseguisse viver a sua culpa! Aquele que quis a mulher que eu amei para si, não conseguindo fez com que ela morresse sobre o corpo de Marco Antônio! Esse mesmo homem se auto intitula Augusto e carrega o meu nome como sinistro despojo.


Hoje converso com Jessé, que morreu de tristeza quando eu não quis ouvi-lo! Ele está ao meu lado! Já não é meu servo, somos iguais neste lugar! Talvez meu único amigo em vida,

continua ao meu lado,

fez questão de vir horas antes

e me esperar.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A fada morta?


Algumas coisas são para se pesquisar e tentar entender.

Nunca saberemos tudo e entenderemos menos ainda.

Aqui na Brasilândia tudo acontece, tudo se vê e em nada se acredita!

Entretanto há pessoas que acreditam em tudo, mas nunca viram nada.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Gilgamesh - O primeiro rei da Terra


Meu nome é Gilgamesh

Sou o mais poderoso homem da Terra

Sob a luz de Ishtar eu governo o mundo

leões, touros bravios e gigantes de além Tigre

não são oponentes para a minha força

Homens me respeitam

mulheres me desejam

Venci Enkidu, numa luta jamais vista

hoje sou seu amo

vamos para a terra da vida eterna

com Utnapishtim em seu barco

Nada poderá nos vencer,

nem mesmo o grande pássaro

nem mesmo as grandes águas

domadas por Utnapishtim.

Eu sou Gilgamesh, senhor

dos Sumérios.