Somente uma lenda índigena poderia criar um conceito com tamanha pureza sem perder a sua força. As lágrimas da jovem índia pela perda de seu amado, jorraram criando um córrego sobre as areias finas que separam o sonho da ignóbil realidade.
Hoje esse riacho segue seu curso carregando em suas águas a poluíção gerada pela ignorância urbana. Perto daqui, onde agora escrevo esse lamento, as águas do Passo D'Areia jazem perdidas entre prédios de ricos intolerantes e pobres tolos perdidos entre shoppings. Ávidos mercadores do sonho consumista.
Linda, a jovem Obirici ainda chora uma dor eterna.
3 comentários:
Nossa, quase nunca venho lhe visitar neste seu blog, mas a imagem escultórica e mítica é linda e impressionante. Vou procurar conhecer o trabalho de Mário Arjonas. bjs
Ah, mais uma coisa, estive pesquisando e vi a escultura de alguns outros ângulos, a foto é sua, Ricardo? o ângulo valorizou muito a peça. bjs
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