terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Silvo Carrara de Ricardo Kersting


Silvo somente queria

trilar a sua flauta e

espalhar poesia

em todos recantos da terra!


Pobre Silvo!

De seu mestre Baco,

se perdeu,

em silêncio

e solitário morreu.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Portais






Portais de passagem. " A viagem estelar era possível "





Alguns portais não eram acessíveis a todos os homens,



somente os iniciados e sacerdotes possuíam a chave



dos seu desígnios! Alguns iam até os portais e nunca



mais eram vistos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Portal dos Guerreiros e signos femininos


Signos femininos num portal essencialmente masculino
Arenito e bronze - Ricardo Kersting

Portais

Ainda no século dezenove chegou-se a conclusão que os nossos ancestrais, não reverenciavam somente os santuários que a natureza lhes oferecia, seja eles também construíam os seus próprios "portais de passagem". Assim também pensou o descobridor de Machu Pichu, o arqueólogo americano Hiram Bingham, ele saiu à procura da antiga cidadela, baseado em "portais de passagem" que foram sistematicamente construídos pelos incas e até antes deles.
Apesar de haver indícios de que o verdadeiro descobridor de Machu Pichu, foi um alemão chamado Augusto Berns, que era proprietário de terras abaixo da cidade perdida! Fixo a minha tese num detalhe muito importante, Bingham sabia muito bem o quê estava procurando! O que não era o caso do alemão Berns, que nem registrou a suposta descoberta.

Os " portais de passagem " eram simplesmente portões de pedra, vegetação ou de terra, formados pela natureza, ou em muitos casos construídos pelos homens! Portais de passagem, porque nossos ancestrais acreditavam que através deles havia a passagem de dimensões paralelas e que junto delas recebiam a interferência divina.

Nem todo portal era de passagem! Alguns eram usados unicamente como santuários, normalmente aqueles que eram construídos pela mão do homem! Porém os portais da natureza eram mais importantes, porque tanto serviam como veneração dos deuses, como passagem destes. Era comum construirem portais junto aos já existentes, só não há uma razão evidente para isso.

A verdade é que nossos ancestrais certamente viram "coisas" que nós nunca poderemos ver! Até porque provavelmente não existam mais! Havia, há milhares de anos, "coisas" no mundo que fomos matando com o passar dos séculos! Destas o quê sobrou? A memória humana necessita de mecanismos para bem funcionar e eles estão ali e acolá, mas em muitos casos não sabemos bem porque! É o caso dos portais de passagem! Existem, mas só os nossos antepassados sabiam como aproveitá-los.

Ricardo Kersting

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sócrates- Mármore- Museu do Louvre


Sócrates era um fauno?

Olhando a escultura em mármore do célebre filosofo, não posso chegar a outra conclusão!
Sócrates era um Fauno e dos grandes!
Talvez o escultor, (desconhecido)tenha tomado certas liberdades, era comum naquele tempo!
Mas o fato é que olhando para a efígie, não tenho a menor dúvida!
Entretanto, o artista não quis desafiar a ira do nobre pensador e poupou-o das orelhas pontiagudas, mas não perdoou as sobrancelhas pronunciadas, o nariz achatado e os lábios inferiores pendentes! Características inequívocas de um fauno.

Pena que não é possível ver os olhos de Sócrates, certamente veríamos o brilho das estrelas e da lua, sempre presentes no olhar dessas gentís criaturas.

Ricardo Kersting

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Quíron e outros centauros.


O silêncio voltou a tomar conta da imensa planície. Apenas ao longe um tropel eqüino crescia como vento da manhã. Era Quíron, o rei dos centauros!


O enorme ser negro aproximou-se do templo e brandindo o seu tridente gritou:

-Essa terra e tudo que ela contém pertencem aos faunos!


As pedras do templo em ruínas foram as testemunhas silenciosas do decreto do fabuloso "animal".

Quíron voltou-se devagar e desceu a encosta do templo em direção a grande planície de Atlântida.

Nada restara além do pó e as pedras rosadas esparsas... Movimento? Só o vento e os cascos de Quíron em direção da eternidade.

Depois o silêncio.


Ricardo Kersting