O silêncio voltou a tomar conta da imensa planície. Apenas ao longe um tropel eqüino crescia como vento da manhã. Era Quíron, o rei dos centauros!
O enorme ser negro aproximou-se do templo e brandindo o seu tridente gritou:
-Essa terra e tudo que ela contém pertencem aos faunos!
As pedras do templo em ruínas foram as testemunhas silenciosas do decreto do fabuloso "animal".
Quíron voltou-se devagar e desceu a encosta do templo em direção a grande planície de Atlântida.
Nada restara além do pó e as pedras rosadas esparsas... Movimento? Só o vento e os cascos de Quíron em direção da eternidade.
Depois o silêncio.
Ricardo Kersting
Um comentário:
Que lindo, um filme, melhor um dessenho animado pelos ventos, uma tatuagem... amei. um abração
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