Ainda no século dezenove chegou-se a conclusão que os nossos ancestrais, não reverenciavam somente os santuários que a natureza lhes oferecia, seja eles também construíam os seus próprios "portais de passagem". Assim também pensou o descobridor de Machu Pichu, o arqueólogo americano Hiram Bingham, ele saiu à procura da antiga cidadela, baseado em "portais de passagem" que foram sistematicamente construídos pelos incas e até antes deles.
Apesar de haver indícios de que o verdadeiro descobridor de Machu Pichu, foi um alemão chamado Augusto Berns, que era proprietário de terras abaixo da cidade perdida! Fixo a minha tese num detalhe muito importante, Bingham sabia muito bem o quê estava procurando! O que não era o caso do alemão Berns, que nem registrou a suposta descoberta.
Os " portais de passagem " eram simplesmente portões de pedra, vegetação ou de terra, formados pela natureza, ou em muitos casos construídos pelos homens! Portais de passagem, porque nossos ancestrais acreditavam que através deles havia a passagem de dimensões paralelas e que junto delas recebiam a interferência divina.
Nem todo portal era de passagem! Alguns eram usados unicamente como santuários, normalmente aqueles que eram construídos pela mão do homem! Porém os portais da natureza eram mais importantes, porque tanto serviam como veneração dos deuses, como passagem destes. Era comum construirem portais junto aos já existentes, só não há uma razão evidente para isso.
A verdade é que nossos ancestrais certamente viram "coisas" que nós nunca poderemos ver! Até porque provavelmente não existam mais! Havia, há milhares de anos, "coisas" no mundo que fomos matando com o passar dos séculos! Destas o quê sobrou? A memória humana necessita de mecanismos para bem funcionar e eles estão ali e acolá, mas em muitos casos não sabemos bem porque! É o caso dos portais de passagem! Existem, mas só os nossos antepassados sabiam como aproveitá-los.
Ricardo Kersting
domingo, 7 de dezembro de 2008
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